Publicado em 23 de agosto de 2019

20% dos condomínios de São Paulo vão terminar o ano no vermelho

Uma pesquisa feita pela Lello, administradora de condomínios, mostra que 20% dos condomínios vão “estourar” o orçamento e fecharão 2019 no vermelho.

Uma pesquisa feita pela Lello, administradora de condomínios, mostra que 20% dos condomínios vão “estourar” o orçamento e fecharão 2019 no vermelho

 

condomínios de São Paulo
Foto: Pixabay

 

Um levantamento produzido pela Lello, administradora de condomínio, mostra que 20% dos edifícios de São Paulo “estouram” o orçamento no segundo semestre do ano, arrecadando menos do que gastam.

De acordo com a empresa, nos seis últimos meses do ano, especialmente no último trimestre, há uma tendência de alta nas despesas dos condomínios em razão do dissídio dos funcionários – geralmente acima da inflação -, férias, décimo-terceiro e aumento no valor da conta de água com a chegada do calor.

Para Angelica Arbex, gerente de Relacionamento com o Cliente da Lello Condomínios, é preciso que o síndico faça um planejamento minucioso para evitar gastos extras e aumento no valor do condomínio no segundo semestre.

“A maioria dos condomínios que se planejam financeiramente já têm dinheiro em caixa para as despesas que crescem no final do ano. A dica é não confundir esta reserva com gordura financeira, para não gastá-la com itens supérfluos”, alerta.

Planos de gestão 

Outra dica importante, segundo Angelica, é compartilhar com os moradores os planos de gestão do condomínio, para esclarecer que o dinheiro no caixa não se trata de uma sobra.

“Por vezes os condôminos acham que, por haver recursos disponíveis, é possível fazer benfeitorias no prédio – como pintura de algumas áreas, por exemplo -, quando, na verdade, trata-se de reserva financeira para férias e décimo-terceiro dos funcionários. Isso deve ficar bem claro, até para evitar que a gestão do síndico seja mal compreendida ou mal avaliada”, diz a gerente da Lello.

Em relação ao dissídio dos funcionários e o décimo terceiro, a dica é provisionar um rateio dos valores, em 12 cotas ao longo do ano, evitando que nos últimos meses do ano haja aumento brusco no valor da cota do condomínio paga pelos moradores.

Segundo ela, outra dica para o planejamento de despesas é verificar o índice histórico de inadimplência do condomínio e projetar esse déficit no orçamento, evitando, desta forma, maiores problemas com o fluxo de caixa do prédio.

É importante, ainda, que o síndico verifique as datas de renovação dos contratos de manutenção e conservação, como de elevadores e bombas, por exemplo, para também projetar o índice de reajuste no orçamento do condomínio para o exercício seguinte.

 

Fonte: www.consumidormoderno.com.br

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