Publicado em 25 de abril de 2018

Entenda como o mercado imobiliário pode impactar no financiamento de um imóvel

A compra do novo imóvel, mesmo em épocas de crise, é o que mantém o mercado imobiliário aquecido a todo momento. Mas é sabido que, nem sempre, as condições estão favoráveis para a compra e, em outros momentos, não existem muitas vantagens na venda.

A compra do novo imóvel, mesmo em épocas de crise, é o que mantém o mercado imobiliário aquecido a todo momento. Mas é sabido que, nem sempre, as condições estão favoráveis para a compra e, em outros momentos, não existem muitas vantagens na venda.

Assim como todo mercado, o mundo imobiliário sofre oscilações devido a diversos outros fatores e índices, principalmente da economia. De forma direta, a toda mudança nesse setor, o financiamento imobiliário também sofre alterações.

Funcionam de forma conjunta, na realidade: de forma análoga, a quaisquer novidades com relação a financiar imóvel, como a queda de taxa de juros dos bancos no Sistema de Financiamento Habitacional (SFH), por exemplo, o mercado também se beneficia ou sofre com essa mudança.

Isso se dá por conta de fatores que possuem em comum, como a taxa básica de juros, a Selic. De fato, quando ela se encontra em patamares mais altos, existe uma dificuldade generalizada de acesso ao crédito e, por consequência, o mercado imobiliário perde um pouco da sua força.

O contrário também é real, quando a taxa Selic sofre queda, o mercado fica aquecido devido a facilidade de crédito concedido, inclusive crédito imobiliário. Não apenas a taxa-base influi nos cenário habitacional, existem outras formas de se perceber esse impacto. Confira!

O poder dos juros

Como falado anteriormente, a Selic pode ser um sonho ou um pesadelo para a população e para o mercado. Afinal, é justamente essa taxa que define todos os valores de juros do país, inclusive dos bancos e instituições financeiras que oferecem crédito para financiamento.

Isso significa que, se ela sobe, as parcelas da aquisição do apartamento ficam mais caras e, claro, ninguém quer gastar mais para adquirir um novo lar, pois já se trata de uma grande escolha de compra. Assim, o mercado fica menos aquecido pela diminuição da oferta.

Como uma balança, obviamente, a queda da oferta implica na diminuição do valor do produto para aumentar a demanda para de aquecer o mercado; não significa que a taxa de juros sofrerá grandes mudanças, mas o valor total dos imóveis pode diminuir.

É importante lembrar que, na economia, a maior parte dos efeitos tem consequências similares se pensados de forma contrária. Assim, com a queda da Selic, o mercado imobiliário fica aquecido por causa dos juros mais baixos dos bancos, inclusive para financiamento habitacional.

Insegurança de mercado

Existe um efeito bastante impactante no mundo imobiliário que é a insegurança. Isso não vem apenas quando falamos em negociação de imóveis, mas da economia no geral, o que pode causar grande especulação e impactar diretamente no financiamento.

Este é um setor que funciona como um mercado de ações, existe volatilidade e, diversas vezes, bastante especulação. Isso pode implicar não apenas em insegurança, mas, mais profundamente, na ideia de crise. O impacto é direto no consumidor: por não querer assumir compromissos no longo prazo, a compra de um imóvel é adiada.

Não é preciso dizer que o financiamento tem uma queda. Isso porque as pessoas deixam de buscar crédito com medo de não conseguir cumprir o combinado acabar no vermelho. É um momento bom apenas para quem já possui uma boa quantia na reserva financeira e pode oferecer uma porcentagem significativa de entrada.

Oferta x procura

A máxima da economia é aplicada à risca no mercado imobiliário. Quando falamos em alta de juros ou mesmo insegurança do mercado, é inevitável pensar em inúmeros empreendimentos sem a possibilidade de concretizar uma venda, situação preocupante para incorporadoras, construtoras e todas as diversas instituições imobiliárias.

Para contornar esse problema, existem estratégias para aumentar a demanda a fim de evitar uma crise. Nesse ponto, podem ser concedidos créditos para aquecer o mercado – como foi o caso do saque das contas inativas do FGTS – ou mesmo serem ofertados descontos no financiamento ou no valor total do imóvel.

De todo modo, o mercado imobiliário e a concessão de crédito para financiamento caminham lado a lado e, juntos, dependem de outros fatores, como a Selic e a saúde financeira dos bancos. É fundamental salientar que investimentos relacionados a imóveis, como as Letras de Crédito Imobiliário também impactam diretamente no financiamento.

Fonte: GearSEO

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