Publicado em 14 de outubro de 2019
Fundo de reserva ajuda a pagar décimo terceiro dos funcionários de condomínios À medida que o ano avança, os brasileiros começam a pensar em uma das alegrias que os últimos meses reservam: o décimo terceiro salário.
À medida que o ano avança, os brasileiros começam a pensar em uma das alegrias que os últimos meses reservam: o décimo terceiro salário.
À medida que o ano avança, os brasileiros começam a pensar em uma das alegrias que os últimos meses reservam: o décimo terceiro salário. Para muita gente que mora em condomínios, no entanto, a época é também o momento de pagar taxas extras referentes às parcelas do décimo terceiro, e às vezes das férias, dos funcionários.
Como os moradores geralmente reclamam dessas taxas, o conselho de especialistas no assunto é que no início do ano já seja definido o valor necessário ao pagamento do décimo terceiro e férias da equipe, e que esse valor seja pago em taxas menores, ao longo de todo o ano, para formar um fundo de reserva.
“A taxa cobrada para esse fim deve corresponder a 8,33% do orçamento mensal do condomínio”, explica o presidente da Associação Baiana das Administradoras de Imóveis e Condomínios (Abai), Manuel Teixeira.
Economia
Quando o condomínio tem uma boa receita, seus moradores ficam livres do encargo. Foi o que aconteceu no Edifício Flamartino, administrado pela síndica Tânea Freitas. Há dois anos, ela conseguiu estabilizar o orçamento do prédio, com um fundo suficiente para pagar os direitos trabalhistas do quadro de funcionários.
“Para isso foi feito um trabalho de redução de custos: remanejamos a carga horária da equipe, que é de seis pessoas, para que cada um trabalhasse um dia e folgasse o outro”, conta Tânea.
Para o presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda, Locação e Administração de Imóveis e dos Edifícios em Condomínios Residenciais e Comerciais do Estado da Bahia (Secovi-BA), Kelsor Fernandes, alguns condomínios têm dificuldade de seguir o exemplo do Edifício Flamartino.
“Geralmente é difícil fazer economia, porque o caixa condominial é ‘enxuto’. E a dificuldade aumenta para quem tem quadro com dez funcionários ou mais”, explica.
Mesmo quem tem condições de economizar deve ter cuidado ao fazê-lo. Os especialistas não aconselham, por exemplo, cortar despesas consideradas básicas, como energia, água ou gás. Segundo Manuel Teixeira, o que deve ser feito é investimento em tecnologia.
Tecnologia
“Uma opção é instalar luzes inteligentes, que reduzem o consumo elétrico. Apesar de mais caras, as lâmpadas de LED, por exemplo, diminuem os gastos com energia”, diz.
Fazendo investimentos parecidos, Fábio Lopis, síndico do condomínio Camille Residence, conseguiu evitar cobrar taxas extras mais altas para pagar o décimo terceiro dos funcionários. “Uma das alternativas foi a instalação de bombas que controlam a vazão da água, para reduzir desperdícios”, conta.
Administrando um prédio relativamente pequeno, com 21 apartamentos, Fábio reduziu o quadro de funcionários, mantendo apenas um vigia durante a noite, trocando o porteiro por uma diarista.
“Essas medidas permitiram aumentar a receita do condomínio. Hoje os moradores pagam o valor de R$ 400, quando a média de mensalidade em edifícios do mesmo porte é de R$ 600”, explica.
Para a síndica profissional Linda Carvalho, outra alternativa para economizar o suficiente e arcar de forma mais tranquila com os encargos de fim de ano é a individualização de serviços. “Individualizar água, luz e gás é uma forma de diminuir os custos do condomínio e aumentar a receita do prédio. Essa já é uma medida comum em edifícios mais novos”, diz.
Fonte: Uol
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