Publicado em 12 de dezembro de 2018

Condomínios investem em sistema de biometria para aumentar segurança

Síndicos e moradores de condomínios residenciais de Goiânia procuram reforçar a segurança nas portarias e até mesmo nas áreas de lazer. O sistema biométrico pela digital tem se tornado bastante comum.

Registros permitem minimizar os riscos e as falhas humanas.

 

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Portaria de um condomínio vertical com sistema biométrico no Setor Oeste em Goiânia, Goiás — Foto: Johnson Hungria/Divulgação

 

Síndicos e moradores de condomínios residenciais de Goiânia procuram reforçar a segurança nas portarias e até mesmo nas áreas de lazer. O sistema biométrico pela digital tem se tornado bastante comum. Além disso, um segundo cadastro é feito, chamado de “dedo do pânico”, para casos de tentativas de coação ou furto.

Segundo o especialista em tecnologia de segurança de condomínios Walter Uvo, para tentar evitar as tentativas de assalto a condomínios e reforçar a segurança, algumas tecnologias que antes eram usadas somente em empreendimentos comerciais começaram a se popularizar nos residenciais, como o controle biométrico.

Ele afirma que cerca de 95% dos acessos ao condomínio são realizados eletronicamente, o que diminui a probabilidade de a portaria ser enganada por alguém mal-intencionado. É o mesmo sistema que funciona nos bancos: para fazer alguma transação ou saque é necessária sua biometria, ou seja, somente você pode realizar o procedimento.

O estudante de administração Célio Borges Filho, de 20 anos, morador há um ano de um condomínio de casas com sistema biométrico, no bairro Vila São João, conta que o sistema passa bastante segurança aos moradores. Seu condomínio investiu em uma portaria remota, sem porteiro, e há somente um zelador durante o dia.

“A biometria passa mais confiança e que chegarei em casa com mais segurança. Ainda há o sistema em que as portas não se abrem simultaneamente, qualificando mais a biometria”, destaca Célio Filho.

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Célio Borges Filho, morador de um condomínio usa o sistema de biometria no bairro Vila São João em Goiânia, Goiás — Foto: Vanessa Chaves/G1

Síndico de um condomínio no Setor Oeste, Johnson Hungria diz que a ajuda na segurança é muito importante, mas o morador também deve fazer sua parte e ficar sempre atento.

“Há 8 meses foi implementado o sistema de biometria na nossa portaria com registro de entrada e saída e um relatório final com os registros. Antes disso, o sistema do condomínio também era feito por biometria, mas apenas para liberação do morador, sem registro detalhado ”, conta o síndico.

Além dos registros de entrada e saída na portaria, o relatório registra por meio da biometria também áreas de lazer acessadas, como academia, sauna e até brinquedoteca.

O síndico conta ainda que a figura do porteiro, além de ser algo cultural na visão das pessoas, é indispensável para uma eventual falha no sistema ou ser alguém para se acionar em caso de atitudes suspeitas.

Segundo ele, o condomínio tem 108 apartamentos e 82 câmeras de monitoramento com biometria na portaria e registro de entrada e saída de moradores. O fluxo de visitantes, correspondências e entregas tem bastante demanda.

A instalação do monitoramento é em média R$ 5.000, com portaria remota. O custo mensal é de, em média, R$ 2.500. Sem portaria remota, R$ 1.000.

Alguns sistemas fazem o registro do dedo na biometria para cada integrante da residência, e menores de 18 anos são cadastrados somente com autorização dos pais.

”Dedo do pânico”

Pode ser feito o registro de uma digital a mais chamada “dedo do pânico”, que pode ser utilizada em caso de coação e tentativa de furto. Nesse caso, a central do sistema avisada.

Em caso de dificuldade na leitura da digital, algumas empresas oferecem uma espécie de “cartão chaveiro”, para ser feita a liberação da entrada do condômino.

Fonte: G1

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