Publicado em 13 de fevereiro de 2020

A importância das placas de sinalização nos condomínios

As placas de sinalização nos condomínios previnem acidentes, informam sobre condutas e são exigidas por lei. Fique atento para isso.

Um dos aspectos mais relevantes para moradores de condomínio é a questão da segurança. Não somente no que se refere ao patrimônio, mas também sobre orientação e prevenção de acidentes. Por isso, as placas de sinalização são tão indispensáveis.

São elas que ajudam a identificar situações de limpeza, reformas, problemas pontuais e de manutenção, além de ajudar a organizar a movimentação de carros na garagem.

Além disso, as placas de sinalização se tornam uma fundamental ferramenta em casos de acidentes. Elas indicam soluções rápidas e atitudes a tomar em casos de sinistros.

Como qualquer outro projeto de comunicação visual, deve-se sempre buscar uma transmissão clara, objetiva e eficiente. Um ambiente bem sinalizado, por meio de placas, aponta informações primordiais sobre aquele ambiente, tal como as regras a serem seguidas.

Importância das placas de sinalização nos condomínios

 Locais de grande circulação de pessoas como shoppings, hospitais e supermercados, por exemplo, possuem um bom plano de comunicação visual. Isso já consta no projeto original do empreendimento. Com condomínios isso não pode ser diferente.

Assim como nos estabelecimentos citados acima, guardadas as devidas proporções, há uma grande circulação de pessoas nesses locais. Muitas delas visitantes, sem conhecer o ambiente ou os procedimentos de segurança adotados pelo condomínio. Sem falar no fluxo de carros e orientações sobre garagens.

Um síndico que negligencia a importância das placas de sinalização joga com a sorte, já que os custos para sua implantação são relativamente baixos.

Veja agora algumas dicas para usar a sinalização corretamente

 1 – Contra incêndio

Essa é uma sinalização obrigatória para o condomínio conseguir o Atestado de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB). Esse documento assegura a segurança dos locais em casos de incêndio. Para o condomínio obter o documento, as placas devem estar dispostas de duas formas:

– A primeira referente a proibições e alertas, bem como a localização de equipamentos contra incêndio. Um exemplo desse tipo de sinalização é o aviso de não fumar em locais próximos a regiões de instalação de gás e sobre a disposição dos extintores.

– A segunda se refere a informações adicionais como rotas de fuga, e pontos de encontro. É necessário que essas placas sejam em material fotoluminescente.

Veja mais: Segurança no condomínio: portas corta fogo são obrigatórias?
2- Sistema elétrico

Quadros de energia devem indicar claramente sua periculosidade e o risco de choques em casos de manuseio sem um profissional especializado. É recomendado, também, sinalizar o quadro de energia de cada unidade para conhecimentos dos condôminos.

3- Elevadores

Uma placa muito comum, e que até mesmo virou música em elevadores é a notificação: “Antes de entrar no elevador, verifique se o mesmo encontra-se parado neste andar”. Porém, placas de aviso de acessibilidade e capacidade do elevador também são importantes.

Veja mais:
Modelo de comunicado – Dicas e cuidados com o elevador
4- Garagens

Para regulamentar o trânsito de automóveis e a circulação de pedestres em áreas comuns do condomínio, o síndico deve investir em placas de sinalização. Rotas de entrada de saída, preferência de circulação, espaço para garagem e visitantes, se houver, são as mais comuns. Importante frisar que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) considera as áreas internas pertencentes ao condomínio como vias.

5- Regras do condomínio

Placas sobre o local de destinação do lixo (reciclável e orgânico), portas de acesso, cuidados com a limpeza do salão de festas, uso da piscina e da academia de ginástica. Enfim, tudo o que se refere ao bom andamento para a convivência do condomínio pode ser sinalizado.

Por fim, vale lembrar que os custos de implantação desse tipo de estratégia são baixíssimos, se considerados a sua utilidade. Não esqueça que os riscos aumentam consideravelmente em ambientes mal sinalizados.
Por: Guilherme de Paula Pires
Redação Viva o Condomínio

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