Publicado em 9 de novembro de 2018

Playground em condomínio: brincar com segurança

Com o início das férias escolares, o playground do condomínio passa a ser ainda mais concorrido. E para que o espaço esteja em ordem para receber a criançada, o síndico deve ficar atento com a segurança e a eficiência dos brinquedos.

Playground em condomínio exige vistorias constantes: por parte do síndico, quanto à segurança; e pelos pais, no acompanhamento dos pequenos.

Com o início das férias escolares, o playground do condomínio passa a ser ainda mais concorrido. E para que o espaço esteja em ordem para receber a criançada, o síndico deve ficar atento com a segurança e a eficiência dos brinquedos.

Brincar nas férias desenvolve a coordenação motora da criança e promove a aproximação entre pais e filhos. Logo, os brinquedos promovem diversão e lazer, porém quando não são realizadas vistorias ou seu uso é feito de maneira incorreta, podem ser perigosos.

Por isso, veja algumas dicas que preparamos para você ficar atento a esse local de diversão do condomínio.

1 – Escolha do brinquedo

Na hora da instalação ou reforma desse espaço, o síndico deve lembrar que crianças das mais variadas idades irão ocupar o playground. Portanto, na hora de comprar ou contratar uma empresa para esse fim, deve-se levar em conta os diversos brinquedos disponíveis no mercado de acordo com a idade. Para crianças de 0 a 5 anos, o foco principal da brincadeira deve ser o de promover a sua autonomia.

Já as crianças com idade de 5 a 12 ou mais podem desfrutar de brinquedos mais arriscados como balanços, escorregadores e casinhas para subir e descer com cordas. Lembre-se que é a partir dessa fase que os pequenos já pensam em criar desafios e competir entre si.

2- Companhia de um adulto

O acompanhamento constante de um adulto minimiza muito os possíveis acidentes. Neste espaço, é comum que algumas crianças teimem em utilizar brinquedos não indicados para a sua faixa etária, situação na qual a presença dos pais para dar aquele puxão de orelha faz todo o sentido. Além do mais, estar próximo dos filhos em um local agradável e lúdico tem a capacidade de estreitar a relação.

Pensando nisso, uma alternativa para o síndico é a criação de um espaço, no mesmo local do playground, com cadeiras e mesas para que os pais possam interagir ou se sentar e descansar enquanto os pequenos se divertem.

3- Piso e material indicado para os brinquedos

Os brinquedos devem ser instalados em pisos que absorvam o impacto de uma possível queda como borracha, grama natural ou sintética e areia.

Já o material do brinquedo vai depender da faixa etária. Para os menores o mais indicado é a utilização de brinquedos de plásticos rotomoldado. Para uma faixa etária maior, pode ser utilizado brinquedo de madeira.

Independentemente do material, o síndico deve levar em conta algumas questões antes de comprar os brinquedos: A faixa etária, já que a relação entre tamanho da criança e do brinquedo é algo fundamental, o acabamento dos materiais que precisam ser sempre liso, sem qualquer tipo de lascas ou farpas, e as roscas e parafusos salientes, que devem possuir acabamento de proteção.

4- Atenção com os balanços

Não resta a menor dúvida que escorregadores e balanços são itens indispensáveis para qualquer playground. E para alguns, sobretudo na faixa etária de 7 a 12 anos, esses brinquedos são motivos para intensas competições: quem ganha mais impulso ou consegue chegar mais alto e saltar do balanço em movimento.

Portanto esses são brinquedos que exigem uma maior atenção por parte de síndicos e pais, já que são líderes na ocorrência de acidentes.

Ronan Mendes, proprietário da empresa Bom Balanço, explica que os balanços funcionam em um sistema de atrito/fricção e que em pouco tempo perdem a proteção contra a oxidação, como exige a NBR 16071. Desse modo, os usuários ficam expostos a possíveis acidentes.

“Os ganchos dos balanços convencionais (comuns) precisam ser inspecionados regularmente (mensalmente), porque são utilizados constantemente e devido ao atrito, parafusos e correntes podem se romper”.

Uma alternativa para o síndico garantir a segurança das crianças é investir em tecnologia, também nesses brinquedos. Já existe no mercado uma tecnologia desenvolvida pela empresa Bom Balanço que garante segurança, funcionalidade e a durabilidade desse brinquedo. Uma vez que os “balanços de playground da Bom Balanço são totalmente silenciosos porque o seu conceito de funcionamento não é por fricção/atrito, mas sim por deslizamento/semi-rotação do eixo sobre rolamentos”.

Dessa forma, segundo Mendes, elimina-se “o atrito entre os componentes proporcionando um balanço silencioso, suave e muito mais prolongado”.

5 – Aproveite o espaço e respeite as regras do condomínio

 

Além das questões técnicas e de segurança que a instalação do playground exige, a dica mais importante que se poda dar para quem mora em condomínio e tem o privilégio de possuir um espaço como esse, é aproveitar muito esse local.

Se observadas as regras existentes no condomínio em relação ao horário e ao barulho, o playground tem tudo para ser o ponto de encontro da criançada. Afinal de contas, brincar é viver.

Veja nosso formulário sobre Regulamento para o uso do Playground

Por: Guilherme de Paula Pires
Redação Viva o Condomínio
 

Em respeito à Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/98), este conteúdo pode ser copiado e compartilhado, desde que sejam citados o autor e a fonte original. O plágio é proibido e passível de punição, de acordo com o artigo 184 do Código Penal, que prevê pena de três meses a um ano, ou multa.

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