Publicado em 15 de julho de 2020
Quem tem medo de elevador? Saiba as mudanças dos usuários com a pandemia A reportagem flagrou um usuário apertando o botão com o joelho. Sim, o joelho! Quem tem medo de elevador? Veja mudanças dos usuários, na pandemia.
A reportagem flagrou um usuário apertando o botão com o joelho. Sim, o joelho! Quem tem medo de elevador? Veja mudanças dos usuários, na pandemia.
A reportagem flagrou um usuário apertando o botão com o joelho. Sim, o joelho!
A bancária Fernanda Heloany mora no 9º andar de um edifício na zona norte de São Paulo. Sozinha, de máscara, pegou o elevador no térreo e apertou o botão correspondente ao seu destino. No caminho, sentiu o infortúnio de algumas paradas – e, em cada uma delas, ver subir outros moradores. “Fiquei na dúvida se devia descer ou continuar até o fim. Se eu descesse, os meus vizinhos podiam me achar metida ou coisa assim”, disse.
O que Fernanda passou pode ser chamado de “o novo medo de elevador”, um sentimento que vem sendo compartilhado por muitos usuários.
“O medo é justificado. Em tese, é um ambiente de risco em que é necessário todos os cuidados para evitar a covid-19. Principalmente se a gente pensar na transmissão por aerossol (por gotículas que ficam no ar). A lógica é a mesma do transporte público. Por isso, higiene e distanciamento dentro de um elevador são fundamentais”, observa Eliseu Alves Waldman, professor de epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP.
É certa que covid-19 impôs novas regras de etiqueta para usuários de elevador. Algumas cenas cotidianas do mundo pré-pandemia parecem impensáveis atualmente. Pode esquecer aquela corridinha para se apertar em um elevador prestes a fechar suas portas. A conversa fiada entre desconhecidos também está suspensa. Até mesmo a profissão (já inusual) de ascensorista pode estar definitivamente condenada.
A reportagem visitou o icônico Edifício Itália, no centro de São Paulo. Antes do coronavírus,circulavam pelos elevadores do prédio cerca de 8.500 pessoas por dia. Hoje, o movimento não ultrapassa o de 1 mil por dia – o que facilita o novo procedimento adotado pelo prédio. Antes de subir no elevador do Terraço Itália, a pessoa tem sua temperatura aferida. Totens de álcool em gel estão espalhados pelo hall. Marcas no chão delimitam a distância entre os usuários dentro e fora dos elevadores. Aliás, antes da pandemia, a ocupação máxima era de até 17 pessoas por cabine. Agora, são permitidas apenas 7 pessoas. E cada uma delas precisa ocupar uma marca no chão.
O comportamento dos usuários também mudou sensivelmente.
Primeiro, na hora de chamar o elevador. A reportagem flagrou um usuário apertando o botão com o joelho. Sim, o joelho! Apertões com o cotovelo e também com o próprio aparelho de celular aparecem de forma mais corriqueiras.
Fonte: Banda B
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