Publicado em 24 de abril de 2018
Governança Condominial promete revolucionar a qualidade de vida em condomínios Moradores, síndicos e administradoras de condomínios enfrentam diariamente um número enorme de problemas no que diz respeito ao gerenciamento condominial. Mas já existe uma forma de solucionar a maioria destes problemas. Confira:
Moradores, síndicos e administradoras de condomínios enfrentam diariamente um número enorme de problemas no que diz respeito ao gerenciamento condominial. Mas já existe uma forma de solucionar a maioria destes problemas. Confira:
Moradores, síndicos e administradoras de condomínios enfrentam diariamente um número enorme de problemas no que diz respeito ao gerenciamento condominial.
Moradores, síndicos e administradoras de condomínios enfrentam diariamente um número enorme de problemas no que diz respeito ao gerenciamento condominial. Mas já existe uma forma de solucionar a maioria destes problemas: através da governança condominial, um viés adaptado da governança corporativa adotada pelas empresas, que apresenta um novo conceito de gestão e que pode facilmente ser utilizada na prática dentro dos condomínios.
A governança condominial tem como premissa o melhor cumprimento da convenção e de seu regime interno e legislação em vigor, sem deixar de lado atenção à documentação legal e financeira do prédio. Promove a melhoria da comunicação interna dentro condomínio e transparência de contas, necessário para os condôminos e síndicos terem uma convivência mais tranquila.
“Estabelece as práticas e as relações utilizadas para otimizar o desempenho do condomínio e garantir a transparência e confiabilidade na gestão do prédio”, afirma a especialista em governança condominial da Conlive, Talita Zanelato.
Segundo Talita, existem uma série de ações que devem ser incorporadas na administração do condomínio para atingir a eficácia da governança condominial:
Transparência na administração do Síndico
Os síndicos são peça-chave em todo o processo de gestão e, portanto, recebem apoio quanto a questões legais do condomínio e aprendem a respeito de responsabilidade civil, fiscal, trabalhista e criminal, além de adquirirem conhecimento em boas práticas de governança, como auditoria financeira, e soluções de economia integradas com tecnologia, como o uso de mensagens de SMS (via única de comunicação).
“Ser síndico não é tarefa das mais fáceis, portanto, quanto mais transparência for utilizada em sua gestão, melhor. O síndico não precisa ser especialista, mas é importante buscar suporte para ficar amparado nas normas internas e na legislação vigente no país. Com uma administração responsável, o síndico busca reduzir o risco de condôminos o processarem por prestação de contas”, explica a especialista em governança condominial da Conlive.
Um novo olhar sobre a inadimplência
Entre as novas práticas de governança condominial está o tratamento humanizado em casos de inadimplência, por exemplo, que aumentaram 11,6% em 2015, em São Paulo (capital), segundo o Departamento de Economia e Estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação).
Nesses casos, o trabalho é regido por uma análise do perfil da inadimplência do prédio, que levará à elaboração de um plano de combate a esse fator, bem como à busca por soluções, que incluem até o suporte de coach financeiro para auxiliar o condômino a sanar suas dívidas.
Talita Zanelato explica que, via de regra, a prática de cobrança entre condomínios é adotar o critério de acionar na justiça o condômino após 3 meses de inadimplência, mas ressalta: “É preciso cautela antes de gerar uma demanda judicial, sendo necessário avaliar o custo-tempo do processo judicial versus o valor a receber. A Governança Condominial não trabalha no automático nesses casos, sempre que possível, prioriza estabelecer a mediação para solucionar a questão, afim de preservar a relação entre condôminos e otimizar o pagamento dos recebíveis do condomínio “.
Gerenciamento de normas e contratos
É fundamental ficar atento às questões legais condominiais, que vão desde a constituição do condomínio, passando pela avaliação do Regimento Interno (regras do dia-a-dia), até a última ata de assembleia.
“Muitos condomínios nunca fizeram uma revisão na Convenção e no regimento interno para adequá-los à nova realidade ou às normas vigentes, como o código civil que está em vigor desde 2002. A falta de atualização e regulamentação das normas causa um impacto direto no bom funcionamento de um prédio. As pessoas nunca abrirão o Código Civil para saber o que devem ou não fazer. Isso precisa estar refletido nos documentos mais importantes do prédio”, diz.
Outro ponto importante diz respeito aos contratos, eles precisam ser adequados conforme às necessidades do prédio.
“O processo de concorrência de prestação de serviço, também deve ser implementado seguindo as boas práticas de governança. Algumas empresas, porventura, podem oferecer uma comissão (BV) para conseguir fechar um contrato, mas se a transparência da governança estiver implementada, ajuda a não dar espaço para este tipo de corrupção”, complementa Talita.
Termômetros dos índices de satisfação e convivência
A pesquisa é a palavra-chave para diagnosticar questões importantes ou ásperas do prédio.
A utilização de pesquisas internas possibilita identificar os padrões relacionais dentro do condomínio. É possível conhecer, de forma qualitativa, o que agrada e/ou desagrada na convivência entre vizinhos, como se dá a relação dos moradores com os empregados/administradora, qual a satisfação do condômino com as assembleias e prestações de contas.
Segundo a especialista, “As pesquisas são aliadas para dar a visão que o condomínio tem de si mesmo para combater as crises e conflitos, direcionando os projetos do prédio e as relações sociais entre moradores, podendo indicar até mesmo qual é o perfil dos moradores para o plano de segurança do prédio.”.
A governança aplicada ao condomínio traz diversos benefícios a seus moradores e pode refletir em economia no final do mês.
Fonte: Exame
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