Publicado em 18 de setembro de 2018
Home office é popularizado, mas está sujeito à convenção do condomínio Home office: com o intuito de baixar custos fixos e aumentar a satisfação no trabalho, a adesão ao home office pelas empresas vem aumentando.
Home office: com o intuito de baixar custos fixos e aumentar a satisfação no trabalho, a adesão ao home office pelas empresas vem aumentando.
Com o intuito de baixar custos fixos e aumentar a satisfação no trabalho, a adesão ao home office pelas empresas vem aumentando
A crise político-econômica que o País enfrenta tem gerado grandes impactos na vida do trabalhador, que agora busca alternativas para o desemprego. Uma saída cada vez mais comum para o brasileiro tem sido tornar-se autônomo. Com o intuito de baixar custos fixos e aumentar a satisfação no trabalho, a adesão ao home office pelas empresas vem aumentando.
De acordo com pesquisa da Cisco, três em cada cinco profissionais não precisam estar em um escritório para serem mais produtivos. Mas, a prática ainda requer cuidados para quem pretende realizá-la em condomínios residenciais – que são previstos na convenção estabelecida pelo condomínio e podem ter maior poder que um decreto municipal – como quantidade de funcionários e atividades permitidas para serem trabalhadas em casa.
Utilização de áreas comuns
Falta de espaço para receber clientes ou manter profissionais alocados pode ser um grande inconveniente dentro do condomínio. Audrey Ponzoni, diretor de Estratégia & Comercial da administradora de condomínios ItaBrasil recomenda bom senso: “Utilizar áreas comuns para expor produtos ou ter muitos vendedores entrando e saindo vai contra qualquer regulamento”, diz o especialista.
O segredo para quem pratica o home office é evitar o máximo possível qualquer desconforto aos demais condôminos. Receber pessoas desconhecidas, barulho constante durante o dia, cheiros diversificados e fortes, uso excessivo de energia ou água que são rateados pelo condomínio, e uso de áreas comuns para exercício do home office podem não agradar os vizinhos de condomínio.
Ponzoni ressalta que independente das precauções tomadas pelo morador, a convenção dificilmente o protegerá. “Mesmo que o morador tome todos os cuidados recomendados, registros de circulação de estranhos no condomínio, uso de recursos rateados pelos moradores, barulhos ou até odores (no caso daqueles que trabalham cozinhando), tendem a não serem amparados pela convenção..” É preciso saber onde começa e acaba sua liberdade, para não se prejudicar ou prejudicar os demais condôminos”, orienta.
Fonte: Exame
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