Publicado em 8 de outubro de 2019
Regras para manutenção das piscinas vão de sinalização a limpeza Por promover o bem-estar dos moradores e a valorização do empreendimento, ter piscina em um condomínio pode ser um excelente investimento.
Por promover o bem-estar dos moradores e a valorização do empreendimento, ter piscina em um condomínio pode ser um excelente investimento.
Comumente as piscinas dos residenciais são extremamente atraentes, sobretudo para quem tem crianças, mas se algumas normas, regras e limitações não forem deliberadas e cumpridas, punições poderão ser aplicadas para os infratores.
Seguindo uma série de exigências, as restrições e os cuidados com o equipamento coletivo são inúmeros. Afinal, com diversos usuários indo e vindo em busca de lazer e distração, alguns termos devem ser estabelecidos. Por isso deve haver sempre a manutenção preventiva das piscinas, para evitar acidentes. Isso envolve sinalização para acesso à área, pisos antiderrapantes e até mesmo a rotina da limpeza no ambiente.
Para o presidente do Sindicato de Habitação (Secovi), Kelsor Fernandes, o responsável pelo condomínio deve estar atento às pessoas que usam as piscinas. “Se um menor estiver sozinho, sem a presença de um adulto, a família deve mandar um responsável para que possa ficar observando, assim evitar acidentes. É importante fazer a limpeza de forma adequada e semanalmente. Geralmente os condomínios têm o cuidado de fechar as piscinas para fazer o tratamento, colocando remédios para se ter uma água limpa e que não cause mal à saúde dos moradores”, ressaltou Kelsor.
Normas de segurança
Dentre as determinações de segurança, as principais regras de cuidado e boas práticas nas piscinas são: tomar uma ducha antes e depois de entrar na água; não fazer xixi na piscina; não consumir alimentos no interior da piscina; evitar objetos de vidro, como copos e garrafas; não levar animais para a área; não levar aparelhos de som para dentro da água; evitar o uso de protetor solar ou bronzeador se for entrar no espaço; evitar brincadeiras perigosas; não usar prancha de surfe; e utilizar apenas vestimentas apropriadas na piscina.
“Em um dia da semana a piscina fica fechada para a manutenção. Temos uma preocupação muito grande hoje com a questão do ralo da piscina que suga a água, mas basicamente cada condomínio possui uma regra. Normalmente, colocamos as placas de proibições ao redor da piscina. Durante a visita, é medido o pH da água, a verificação do nível de cloro e filtragem da água. Chamamos a atenção dos pais para que não deixem as crianças sozinhas na piscina, mesmo aquelas crianças que tenham habilidade em nadar”, ressaltou o síndico do condomínio Mansão Portal da Graça, Ary Cabral.
De acordo com o advogado de habitação Edson Salomão, para os usuários que infringem os termos previstos no regimento interno do condomínio, as punições variam de uma advertência simples a multa. “Normalmente as convenções disciplinam o modo de aplicação da multa. De acordo com a disciplina do Código Civil, a multa pode variar até cinco vezes o valor da contribuição condominial, a depender do grau da penalidade. A depender da situação, o síndico pode interditar a piscina dentro da normalidade. Em caso de reparo ou um problema na bomba”, apontou Edson Salomão.
Segundo o regulamento interno do uso de piscina, é permitido o funcionamento das áreas da piscina das 7h às 22h, exceto às segundas-feiras, que são especificadas para dias de limpeza do equipamento. Além disso, o regulamento aponta que crianças menores de 6 anos não poderão utilizar a piscina sem a presença de um responsável. Contudo, é proibido também praticar qualquer atividade esportiva dentro da piscina, a exemplo de peteca, frescobol, polo aquático e bola.
Para cuidados com a pele e precauções de doenças em piscinas coletivas, a médica dermatológica Talita Macêdo destaca que é importante manter regularidade na limpeza do equipamento. “Quando não tem uma limpeza, há risco de contaminações por fungos e bactérias. O excesso de cloro na piscina pode causar algumas irritações na pele. As pessoas que são mais sensíveis e com a pele mais ressecada precisam ter bastante cuidado e sempre hidratar. Importante usar filtro solar, por conta da exposição ao sol. Depois que tomar banho de piscina, se secar bastante é essencial, além de evitar uma infecção por fungos”, disse.
Ainda segundo a dermatologista, mesmo após hidratar a pele com o protetor solar e tomar a ducha antes de entrar na água, o banho pode reduzir a eficácia do protetor, mas não impede a proteção. O indicado é o usuário se proteger também com roupas de proteção ultravioleta, ficar um pouco mais na sombra, utilizar chapéu e óculos. Além disso, é importante evitar os horários de maior incidência da radiação, entre 10h e 14h. Os problemas mais recorrentes no uso da piscina são irritações na pele e infecções por fungos, principalmente nos pés.
Para Márcio Macêdo, 31 anos, morador do condomínio residencial Fórmula Sky, no bairro de Nova Brasília, em Salvador, as normas de uso da piscina são de extrema importância, desde que todos os moradores cumpram com as determinações do regulamento interno do empreendimento. “Eu sempre faço uso da piscina no período da tarde, nos finais de semana. É essencial ao lazer, e ter um controle de convidados é excelente, pois, sem a existência de limites, acaba virando um pouco de bagunça”, diz.
*Sob a supervisão da editora Cassandra Barteló
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