Publicado em 10 de maio de 2023
Incêndios estruturais: estudo revela que houve mais de 2 mil ocorrências em 2022 Estimativa é de que números apurados representem menos de 3% da quantidade real de incidentes.
Estimativa é de que números apurados representem menos de 3% da quantidade real de incidentes.
Um levantamento divulgado no início deste ano pelo Instituto Sprinkler Brasil mostra que houve, entre janeiro e dezembro do ano passado, o registro de 2041 incêndios estruturais noticiados pela imprensa em todo o país. Segundo o documento, o maior número de incidentes aconteceu em estabelecimentos como lojas, shopping centers e supermercados, com 379 registros. Em seguida, aparecem locais de reunião de público, com 333 ocorrências, e depósito, com 306 notícias. Entre os estados, Santa Catarina é o que mais teve notificações (396), seguido por São Paulo (248), e Rio Grande do Sul (220).
Segundo o Corpo de Bombeiros de São Paulo, o número de situações desse tipo cresceu 60% desde o início da pandemia de Covid-19. Para a Associação Brasileira de Conscientização dos Perigos da Eletricidade (Abracopel), com o maior uso de equipamentos eletrônicos durante a fase de isolamento social, o sistema elétrico ficou sobrecarregado. Dados da entidade apontam que metade dos casos noticiados acontece por esse motivo.
De acordo com Alexandre Prado, diretor de negócios da Lubrizol, fornecedora de produtos químicos especiais para os mercados de transporte, indústria e consumo, esses números são alarmantes. “As estimativas nos indicam que os casos noticiados pela imprensa correspondem a apenas 3% do total, o que mostra que ainda precisamos avançar muito em segurança contra incêndio”, diz. Segundo ele, classifica-se como incêndios estruturais ocorrências registradas em depósitos, hospitais, hotéis, escolas, prédios públicos, museus, entre outros locais comerciais, industriais e de grande circulação e concentração de público, que poderiam ter sido contornados com a instalação de sistemas de sprinklers.
Blaze Master
Prado explica que hoje existem tecnologias modernas no mercado muito eficazes no controle às chamas, como o Sistema de Proteção Contra Incêndios Blaze Master, desenvolvido com um material termoplástico conhecido como CPVC.
Segundo ele, “trata-se de uma opção segura, sustentável e que reduz o custo de manutenção a médio e longo prazo, especialmente porque não sofre processos de corrosão, um grande diferencial, ao contrário do sistema comumente utilizado, que é feito de aço. Além disso, o CPVC pode ser instalado em ambientes e estruturas diversas, em obras novas ou retrofit, pois os projetos são customizados, contemplando as especificidades de cada espaço e as diretrizes da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT)”.
Fonte: Lubrizol
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