Quem passa por Curitiba nos últimos dias pode ter notado uma cena diferente no céu da cidade: drones sobrevoando fachadas de prédios públicos e privados. Mas desta vez, eles não estão filmando nem fazendo inspeções — estão limpando as estruturas, de forma rápida, segura e com um resultado visual impressionante.

A novidade é assinada pela Skyline Soluções com Drones, empresa curitibana especializada em serviços em altura. A tecnologia foi desenvolvida pelos sócios Pedro Saraçol Durante e Vinicius Nass, que decidiram unir engenharia, inovação e sustentabilidade em um só projeto.

Como funciona

Os drones da Skyline são equipados com sistemas de pulverização controlada e câmeras de alta precisão. Assim, conseguem aplicar água e produtos de limpeza de maneira uniforme e segura, até em fachadas pastilhadas, texturizadas e históricas, onde o acesso manual é difícil ou arriscado.

As primeiras operações foram realizadas em edifícios públicos de Curitiba e chamaram a atenção pela eficiência. As imagens mostram drones executando movimentos milimétricos, removendo sujeira acumulada e restaurando o brilho original das fachadas — tudo isso sem andaimes, sem riscos e com alto rendimento.

Trabalho noturno e sustentabilidade

Outro diferencial é o modo de operação noturna. Os drones contam com lanternas acopladas, o que permite realizar limpezas em shoppings, supermercados e condomínios fora do horário comercial.
Com produtividade de até 500 m² por dia, o sistema economiza água, reduz riscos e ainda usa produtos biodegradáveis.

“O drone não substitui o profissional — ele é uma extensão dele”, explica Pedro Saraçol Durante. “Nossa equipe define a melhor estratégia de limpeza para cada tipo de fachada. O resultado é mais rápido, sustentável e visualmente marcante.”

E os condomínios, estão prontos?

A chegada dessa tecnologia aos prédios públicos abre espaço para um novo olhar no mercado condominial. Limpar fachadas com drones pode reduzir custos, aumentar a segurança e otimizar o tempo, três fatores que pesam muito na rotina dos síndicos e administradoras.

Se em Curitiba o futuro já começou a ser testado, a pergunta que fica é inevitável:
➡️ Será que essa tecnologia vai chegar também aos condomínios privados?

Fonte: Nosso Dia