Publicado em 18 de dezembro de 2019
Iluminação depende da lâmpada certa Iluminação depende da lâmpada certa: Além da potência, temperatura de cor e quantidade de lúmens devem ser levadas em conta na hora da compra.
Iluminação depende da lâmpada certa: Além da potência, temperatura de cor e quantidade de lúmens devem ser levadas em conta na hora da compra.
Seja para substituir um modelo queimado ou para atualizar o sistema de iluminação, trocar as lâmpadas de casa pode se tornar uma tarefa mais complexa do que muitos imaginam. Isso porque, além da potência, as lâmpadas apresentam outras especificações técnicas que interferem no seu desempenho e, consequentemente, no resultado que sua instalação terá nos ambientes.
Para não errar na hora da compra, é preciso prestar atenção também às informações relacionadas à temperatura de cor, quantidade de lúmens e ao índice de reprodução de cor dos modelos, como lembra a supervisora de iluminação da Irmãos Abage, Camila Feres. “A maioria dos clientes ainda relaciona a potência da lâmpada com sua eficiência de iluminação, o que não é correto, pois ela se refere ao consumo de energia do modelo”, acrescenta.
A eficiência luminosa da lâmpada é medida pela sua quantidade de lúmens (lm) – total de luz emitida por segundo – em uma relação direta: quanto mais lúmens, mais ela ilumina. Vanessa Moraes, lighting designer da Ideally Iluminação, explica que não há uma regra para definir esta quantidade, que irá depender da necessidade de cada cliente e de aspectos como a função dos ambientes e a idade dos moradores da residência uma vez que, de forma geral, pessoas mais jovens precisam de menos luz, enquanto as com mais idade necessitam de mais iluminação. “Uma média para deixar um ambiente confortável seria de 300 lm/m² para espaços residenciais, e de 400 a 500 lm/m² para áreas de trabalho”, acrescenta Camila.
Temperatura de cor
Outro fator que interfere no resultado da iluminação nos ambientes é a temperatura de cor das lâmpadas. A escala, medida em Kelvin (K), é inversamente proporcional, fazendo com que quanto mais alta a temperatura, mais fria seja a lâmpada. “Uma lâmpada morna ilumina igual a uma fria, se elas tiverem a mesma quantidade de lúmens. O que muda é a aparência de cor, que faz com que a pessoa perceba a iluminação mais escura ou mais clara”, explica Regina Bruni, professora da Pós-Graduação em Interiores e Lighting Design da Universidade Positivo (UP) e proprietária do Studio Regina Bruni.
Lâmpadas mais quentes (em torno de 3 mil K) e com tons amarelados deixam os ambientes mais confortáveis e aconchegantes, sendo ideais para quartos e salas de estar. Os modelos neutros, de 4 mil K, são indicados para cozinhas, enquanto os acima desta medida – frios e com tons azulados – são recomendados para lavanderias e locais de trabalho, pois deixam as pessoas mais ativas.
Regina acrescenta que o índice de reprodução de cor da lâmpada também não deve ser esquecido e recomenda que ele seja de, no mínimo, 85% para garantir uma boa percepção da coloração dos ambientes. “A escolha da lâmpada ideal depende da necessidade do cliente e varia de acordo com a sua cultura. É uma compra muito pessoal”, acrescenta Camila.
Fonte: Gazeta do Povo
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