Publicado em 30 de novembro de 2017
Não deixe a corrupção chegar no seu condomínio: participe das assembleias! A rotina cada vez mais atribulada dos moradores dificulta o acompanhamento das contas e das ações desenvolvidas pelos síndicos nos condomínios.
A rotina cada vez mais atribulada dos moradores dificulta o acompanhamento das contas e das ações desenvolvidas pelos síndicos nos condomínios.
Pensando nisso, a Associação dos Condomínios Garantidos do Brasil (ACGB/Vida Urbana), recomenda a participação de condôminos e moradores em assembleias como uma das formas mais efetivas de manter o condomínio livre da corrupção, tendo em vista que uma das atribuições obrigatórias dos síndicos é convocar, ao menos anualmente, uma assembleia ordinária para realizar a prestação de contas de toda a gestão anual.
A diretora do Viva o Condomínio, Karla Pluchiennik Moreira, acredita que um dos motivos da falta de probidade decorre da omissão dos próprios condôminos, que têm o direito e o dever de participar das reuniões cujos resultados afetarão de alguma forma a vida de todos os moradores. Karla ainda ressalta que o acompanhamento não se restringe apenas à conduta do síndico: “É preciso ter cautela ao selecionar fornecedores e prestadores de serviço em geral. Os moradores também precisam ser conscientes quanto ao cumprimento das normas. O síndico que conta com a colaboração e a participação dos residentes certamente realiza uma gestão muito mais eficaz”.
A ACGB/Vida Urbana buscará apoiar e divulgar conteúdos relevantes com dicas e sugestões de ações que ajudem a manter os condomínios do Brasil livres da corrupção.
E o pontapé inicial não poderia ter sido melhor.
No intuito de iniciar a busca por conteúdo, acompanhamos a palestra proferida pelo professor e historiador Leandro Karnal, na sede da Justiça Federal de Curitiba, no dia 22 de novembro de 2017.
Ao abordar um tema histórico, porém muito atual no cenário nacional, Karnal elencou alguns tópicos para mostrar como a corrupção se tornou endêmica na nossa sociedade: “a herança portuguesa, a composição demográfica, o gosto pela hermenêutica, a incapacidade de trocar a cordialidade buarquiana pela neutralidade e a mancha da escravidão”.
Embora, por vezes, tamanha a reincidência de corrupção no nosso país possa criar um sentimento de desestímulo ao seu combate, Karnal lembra que é a partir de pequenas ações, que posteriormente se tornam grandes, que as coisas começam a mudar: “o uso do cinto de segurança, e o uso mais racional da água são exemplos”, ponderou.
Esperamos que os próximos conteúdos sejam de extrema valia para moradores, síndicos, administradores e demais interessados na prevenção da corrupção dentro dos condomínios.
Por: Guilherme Pires – Redação Viva o Condomínio
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