Publicado em 19 de setembro de 2018

Cursos de capacitação: porteiros bem informados

Investir em curso de capacitação para porteiros favorece a melhoria da segurança condominial, que também envolve a participação dos moradores.

Investir em curso de capacitação para porteiros favorece a melhoria da segurança condominial, que também envolve a participação dos moradores

 

porteiro
Investir em curso de capacitação para porteiros favorece a melhoria da segurança condominial

 

O dia a dia de portarias residencias e comerciais exige uma série de requisitos para o seu bom funcionamento, que envolve desde o correto encaminhamento de correspondência até o controle seguro de acesso ao prédio. E com o objetivo de melhorar a qualificação desses profissionais há alguns anos o Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi-PR), de Londrina, tem oferecido o Curso de Fundamentos Básicos para Porteiros, sempre no mês de agosto. O instrutor Luiz Antonio Rubin, da Universidade Livre do Mercado Imobiliário e Condominial (Unihab), de Curitiba, é o responsável pelas aulas.

Com a intenção de estar mais atualizada sobre os procedimentos de segurança e de acordo com a lei, a síndica Tilce Maia de Oliveira e a vice-síndica Silvia Leits decidiram fazer a última edição do curso juntamente com os dois funcionários do seu condomínio: o porteiro Narciso Gonçalves e a zeladora Magna Francisco dos Santos. “Foi muito interessante e serviu para todos nós. No início, o Narciso ficou um pouco resistente, até porque é experiente e já trabalha no prédio há 17 anos, mas ele reconheceu a importância de estar atualizado sobre as orientações mais adequadas”, conta a síndica.

Entre as medidas práticas tomadas após o curso, está a utilização de uma planilha para identificar com o nome e o RG dos prestadores de serviços, que também passaram a utilizar crachás de identificação quando estão no condomínio. “Era algo que não tínhamos antes do curso. É um detalhe que pode fazer uma grande diferença”, comenta Tilce.

Vale lembrar que a recomendação mais segura é só liberar a entrada de qualquer estranho ao prédio quando houver autorização expressa do morador e não, simplesmente, se guiar pela aparência semelhante das pessoas ou mesmo a impressão que conhece as pessoas, motivo que vem causando a invasão de alguns condomínios em grandes centros. “É algo que reforçamos bastante no curso, já que há uma certa tendência em avaliar as pessoas pela ‘capa’ ao invés do conteúdo. Cabe ao porteiro fazer essa mediação e, caso de alguma dificuldade, pedir auxílio ao síndico ou de um conselheiro”, reforça Rubin.

Além de investir recentemente em novos equipamentos de segurança para o condomínio, como câmeras de segurança e dispositivos eletrônicos de acesso às entradas, a síndica diz que sempre procura conscientizar os condôminos sobre o papel de cada um na manutenção da segurança geral. “Todos são corresponsáveis. Busco uma administração participativa em que todos tenham consciência do seu papel. Felizmente, nunca tive que utilizar do recurso da multa para conseguir uma mudança de atitude de moradores”, destaca a síndica, que está em sua segunda gestão.

“É importante salientar que as pessoas precisam entender a relação de comodidade e segurança, lembrando que quanto maior a segurança, menor a comodidade. Não é muito cômodo ter que descer para pegar a pizza, mas com certeza é mais seguro”, observa.

 

Fonte: Folhaweb

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