Publicado em 14 de novembro de 2018
Opções para barrar efeitos ruins do sol em casa vão além das cortinas A luz do sol traz saúde, bem-estar e conforto. Em casa, contudo, os raios solares podem danificar móveis, pisos, tapetes, quadros e até a nossa pele. Para evitar os efeitos negativos da radiação solar e barrar a claridade existem alternativas no mercado que vão além das cortinas.
A luz do sol traz saúde, bem-estar e conforto. Em casa, contudo, os raios solares podem danificar móveis, pisos, tapetes, quadros e até a nossa pele. Para evitar os efeitos negativos da radiação solar e barrar a claridade existem alternativas no mercado que vão além das cortinas.
Películas e vidros de proteção solar instalados no imóvel aliviam o calor e evitam os resultados negativos da radiação
A luz do sol traz saúde, bem-estar e conforto. Em casa, contudo, os raios solares podem danificar móveis, pisos, tapetes, quadros e até a nossa pele. Para evitar os efeitos negativos da radiação solar e barrar a claridade existem alternativas no mercado que vão além das cortinas.
Na visão da decoradora Sandra Penna, as cortinas não devem ser pensadas como protetores do ambiente, pois elas barram apenas a claridade, e não os raios solares. Além disso, o tecido também sofre o efeito da exposição prolongada ao sol e acaba tendo durabilidade menor. “Em uma casa com muita incidência solar, seria preciso deixar a cortina fechada o tempo todo, o que não condiz com a realidade do dia a dia. Queremos abrir janelas, ventilar ambientes e apreciar a vista. Isso é saudável”, acrescenta. Por isso, Sandra considera nos projetos as cortinas como itens decorativos para compor o ambiente. A decoradora defende que as películas devem ser consideradas o protetor solar da casa.
“Os clientes têm sentido cada vez mais calor e a película oferece conforto térmico, além da possibilidade de economizar energia. Se entra menos calor, gasta-se menos potência do ar-condicionado ou ventilador”, comenta a diretora comercial da LuxGlass, empresa especializada em instalar película para vidro, também chamada de window film, Carolina Ferreira. Testes em Belo Horizonte comprovam diferença de até 19 graus depois de instalada a proteção nas janelas, mas Carolina lembra que o cliente não deve abrir mão da cortina. A película só pode ser aplicada em vidros lisos e a empresa precisa que o ambiente esteja limpo, pois a sujeira pode grudar no adesivo. Para instalar, utiliza-se água e xampu de bebê.
Destacando o que há de mais moderno no mercado, o gerente de produto da Divisão de Energia Renovável da 3M, Elges Greco, explica que as películas espectrosseletivas, feitas com multicamadas de poliéster, são transparentes. Assim, elas não alteram a fachada e permitem um aproveitamento maior da luz natural. Em média, pagam-se R$ 250 pelo metro quadrado já instalado. “A nova tecnologia atua de forma inteligente, com alta absorção de calor e mantendo a aparência do vidro praticamente igual. Como são mais de 200 camadas, cada uma trabalha em uma faixa do espectro solar”, informa. Os adesivos conseguem filtrar quase 100% dos raios ultravioleta, evitando os efeitos nocivos na pele e nos materiais.
Quando é necessário escurecer o ambiente, Greco sugere usar películas menos transparentes, que bloqueiam a luz visível. Elas costumam ser instaladas em salas de televisão, nas quais os raios solares podem ofuscar a visão e impedir que os moradores enxerguem a tela.
O calor era tão insuportável que a aposentada Maria das Graças Chaves Menezes, de 58 anos, pensou em se mudar do apartamento. O sol bate em todos os cômodos durante a tarde, horário em que ela fica em casa. “A sensação era de que ia desmaiar e tinha que ir lá para baixo. Mas não podia me dar ao luxo de abandonar minha casa à tarde e ficar na piscina. Agora, ficou muito mais agradável”, conta. Maria das Graças instalou películas em todas as janelas do apartamento e cortinas de tecido para decorar. Na próxima reunião de condomínio ela vai sugerir a mesma solução para os vizinhos.
ECONOMIA
Os vidros de proteção solar também ganham destaque no mercado. De acordo com o gerente de marketing da fabricante de vidros Cebrace, Carlos Henrique Mattar, óxidos metálicos como titânico, ferro e níquel conseguem barrar a entrada de partículas de sol e ondas de calor. O resultado, em números, é a economia de 27% de energia elétrica, proteção contra mais de 99% dos raios ultravioleta e a redução média de 10 graus na temperatura do ambiente, já que entra apenas 30% do calor (com os vidros comuns, passa mais de 80%). “Pela mudança de clima, o verão está maior e mais intenso no Brasil. Incomoda sentir à noite o calor que entrou em casa ao longo do dia. Além disso, os clientes não querem ver sofá manchado, piso de madeira estragado e roupa na área de serviço perdendo coloração no sol”, comenta.
Mattar acredita que os vidros levam vantagem diante das películas pela durabilidade. Como as camadas de óxidos metálicos são depositadas durante o processo de fabricação, não há risco de a proteção solar estragar ao longo do tempo. Em relação à manutenção, os cuidados devem ser os mesmos de um vidro comum, ou seja, usar pano macio, sabão neutro e água e esquecer palha de aço ou o lado verde da esponja. As janelas com vidro de proteção solar custam cerca de 20% mais.
Fonte: Lugar Certo
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