Com a chegada das chuvas, além de todos os problemas que ela causa e que, infelizmente, levam a tragédias, como ocorreu em Franco da Rocha (SP), a tendência é que, após a chuva, surja um outro problema muito comum: a dengue.
Isso ocorre porque poças acabam se formando e, como já é sabido, água parada é terreno fértil para a proliferação do mosquito Aedes aegypti, o causador da dengue.
Tendo isso em vista, é preciso que a gestão, funcionários e moradores estejam atentos, a fim de evitar focos de dengue no condomínio. Já passamos por um período difícil com a ômicron e a h3n2, então, precisamos evitar um novo problema como esse.
Sendo assim, primeiramente, a gestão precisa fazer uma inspeção periódica nas áreas comuns a fim de detectar possíveis focos. Para isso, devem ser observados canos, buracos, vasos, laje, calhas etc.
Outro pronto de extrema importância é verificar as caixas d’água e cisternas, caso essas fiquem destampadas, é preciso fechá-las.
Já em relação aos moradores, é preciso que esses verifiquem floreiras e vasos que ficam expostos nas sacadas/varandas das unidades, assim como esquadrias/canaletas das janelas que também são locais onde a água pode ficar parada. Caso isso ocorra, esses precisam ser esvaziados prontamente.
Durante a inspeção, no caso de o condomínio ter em algum local um grande foco de larvas em desenvolvimento, é importante chamar uma empresa especializada em dedetização que possa analisar a situação e higienizar o local totalmente, a fim de garantir a segurança para todos que coabitam esse espaço.
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Rodrigo Karpat, especialista em direito imobiliário e questões condominiais. Coordenador de Direito Condominial na Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB-SP e Membro da Comissão Especial de Direito Imobiliário da OAB Nacional.
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