Publicado em 8 de março de 2019

A mulher à frente da administração condominial

Diretora de Administração Condominial da Regional Norte do Secovi fala da atuação feminina no segmento: “O que realmente conta é ter conhecimento e informação”.

Diretora de Administração Condominial da Regional Norte do Secovi fala da atuação feminina no segmento: “O que realmente conta é ter conhecimento e informação”.

 

A mulher à frente da administração condominial
Foto: Pixabay

 

Como acontece em diversos segmentos da sociedade, as mulheres estão cada vez mais presentes na administração dos condomínios. Características femininas como sensibilidade e delicadeza, além de maior capacidade para mediar conflitos, podem ser destacadas como diferenciais da mulher no cargo de síndica. Mas não são determinantes. Na opinião da diretora de Administração Condominial da Regional Norte do Secovi, Ana Maria Losi Marques de Jesus, o que realmente conta é ter conhecimento e informação. Na semana em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, ela fala um pouco da sua atuação no segmento.

 

Competência

“Não sinto que o mercado demonstre preferência por homem ou mulher no cargo de síndico. Sinto a preferência por alguém presente e com conhecimento para administrar”, afirma Ana Maria, que é síndica do Edifício Residencial Arthur Thomas, onde mora, e também atua como síndica profissional em outros condomínios de Londrina.

Formada em Direito pela UEL (Universidade Estadual de Londrina), Ana Maria atuou por mais de 30 anos em cartório como escrevente substituta e, depois de se aposentar, em 2015, resolveu abrir uma empresa para trabalhar como síndica profissional.

Vocação para o cargo

“Eu já era síndica do meu condomínio e percebi que o mercado tinha carência por síndico profissional, alguém que realmente pudesse estar presente à frente do condomínio”, conta. “Além disso, também sempre gostei desse trabalho. Apesar de muita gente não gostar de assumir o cargo, eu, por incrível que pareça, gosto muito de ser síndica!”

Na opinião da diretora do Secovi, uma das vantagens da mulher como síndica é que ela já traz a experiência do lar, como mediadora da família e administradora da casa. “Na verdade, o condomínio é um lar, só que um pouco maior”, compara.

Informação é tudo

Estar atualizado e bem informado é essencial na profissão. Para isso, Ana Maria destaca a importância dos cursos e treinamentos oferecidos pelo Secovi na sua formação como síndica profissional. Há vários anos, mesmo antes de se tornar diretora da entidade, ela procura estar presente em todos os eventos do Secovi, incluindo o Café dos Síndicos, que promove informações variadas aos síndicos, em especial no âmbito jurídico. “Por falta dessa capacitação, vejo condomínios com administradores que não têm conhecimento, cometem erros, não são presentes no condomínio e não satisfazem as dúvidas dos moradores”, enumera.

Papel do sindicato

Ana Maria destaca que vivemos um momento “super delicado” pelo fato de a contribuição sindical ser agora facultativa. “Os sindicatos patronais são entidades muito importantes, sem eles a gente ficaria ao léu. Um sindicato tem que trabalhar em pról não só da categoria, mas de toda a sociedade. E a diretoria atual do Secovi é prova disso”, destaca.

“Se o condomínio (representado pelo Secovi) utilizar tudo que o sindicato oferece durante o ano (cursos, treinamentos, palestras) e colocar na ponta do lápis, vai ver que paga muito pouco pelo retorno que tem”, valoriza.

 

Fonte: Assessoria de Imprensa Secovi Regional Norte

 

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