Publicado em 2 de dezembro de 2022

Como adaptar o condomínio para idosos

Adaptar os locais para o público idoso vai muito além de disponibilizar vagas reservadas na garagem. É importante que como qualquer outro morador, ele possa ter qualidade de vida, e a possibilidade de acessar todas as áreas comuns dos condomínios.

O Brasil possui aproximadamente 35 milhões de idosos, ou seja pessoas com mais de 60 anos. Segundo projeções do IBGE, em 2050, serão quase 70 milhões, ou seja, 30% da população. Em um cenário como este, a acessibilidade dentro dos condomínios se faz fundamental.

Para especialistas, adaptar os locais para esse público, vai muito além de disponibilizar vagas reservadas na garagem. É importante que como qualquer outro morador, ele possa ter qualidade de vida, e a possibilidade de acessar todas as áreas comuns dos condomínios.

Por isso, nessa nova postagem, apresentamos algumas dicas de como o condomínio pode adaptar suas instalações para que os idosos usufruam de tudo o que tem direito no espaço que também o pertence.

Mudanças estruturais

Os pontos chaves para garantir mobilidade e segurança aos idosos, inclui mudanças estruturais. Vamos conhecer algumas das principais.

Piso

A indicação é instalar um piso feito de material antiderrapante, com uma superfície regular e estável. Se o condomínio não possuir orçamento para uma troca, a solução é investir em tapetes emborrachados e que possam fixar no chão. Nada de tapetes convencionais, altos ou escorregadios. Lembrando que é importante não encerar pisos ou sinalizar muito bem quando estiverem molhados.

Escadas e rampas

As rampas devem ter dimensões constantes e sem curvas. Os degraus devem ter boa visibilidade e com aplicação de faixas antiderrapantes. Importante também instalar corrimãos tanto nas rampas como nas escadas, e em ambos os lados e com uma boa fixação nas paredes, garantindo condições seguras de utilização. 

Portas e maçanetas

As portas devem ser alargadas para facilitar a passagem de idosos cadeirantes ou que usam andadores, por exemplo. Segundo especialistas, quando abertas, devem ter um vão livre, de no mínimo 0,80 m de largura e 2,10 m de altura. Já no caso de portas de duas ou mais folhas, pelo menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m. Em relação às maçanetas, elas devem ser do tipo alavanca, que abrem com um único movimento, e devem ser instaladas a uma altura entre 0,80 m e 1,10 m.

Banheiros adaptados

Muitos idosos se acidentam em banheiros, por causa do tipo de piso, que costuma ser escorregadio. O ideal é que os banheiros tenham uma cabine especial adaptada para pessoas com limitações, com portas maiores, vaso sanitário mais alto e barras de segurança por todos os lados. 

Iluminação 

A iluminação das áreas comuns deve ser abundante e uniforme. O ideal é trocar as luzes normais por luzes com sensor de movimento ou então instalar interruptores iluminados para a facilidade de acesso. Além disso, evite colocar objetos em locais mais escuros. 

Móveis seguros

O condomínio precisa trocar ou consertar móveis instáveis para evitar acidentes. Dar preferência, por exemplo, àqueles que tenham cantos arredondados e que sejam fixados no chão ou parede, para que não corram caso um idoso se apoie. Para os móveis com quinas, a indicação é colocar protetores. É importante ainda lembrar de deixar espaço livre para a circulação entre os móveis, nada de tudo muito junto. As cadeiras também não podem ser muito baixas, o que facilita na hora de sentar e levantar.

Piscina

Nas piscinas é importante substituir as escadas de inox por uma de alvenaria, que seja parte da piscina, auxiliando os idosos a entrarem na água de forma mais segura. Os pisos também precisam ser antiderrapantes. 

Fonte: Mycond

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