Publicado em 6 de maio de 2021
Covid: A tecnologia a favor dos condomínios A tecnologia a favor dos condomínios. Especialista em assuntos condominiais aponta benefícios da realização da Assembleia Geral Ordinária de forma virtual.
A tecnologia a favor dos condomínios. Especialista em assuntos condominiais aponta benefícios da realização da Assembleia Geral Ordinária de forma virtual.
Especialista em assuntos condominiais aponta benefícios da realização da Assembleia Geral Ordinária (AGO) de forma virtual
Com a chegada do coronavírus ao país, os estados, como uma forma de frear os casos e óbitos, proibiram grandes aglomerações. O que tornou Assembleias Gerais Ordinárias (AGO) um verdadeiro desafio para os síndicos e moradores, que precisam, por determinação legal, aprovar orçamentos, prestar contas e, eventualmente, eleger o substituto e alterar o regimento interno.
A saída, segundo o especialista em assuntos condominiais, Nilson Vangel, está no uso da tecnologia. As assembleias condominiais continuam com a possibilidade de serem realizadas de forma virtual ou presencial, desde que respeitando todas as orientações de distanciamento, local aberto e uso de máscaras.
Os síndicos podem optar também por um modelo híbrido, muito utilizado nos últimos meses, onde a discussão é feita de forma on-line e a assembleia presencial apenas para a votação. “O ano de 2020, como todos sabemos, foi um ano atípico, onde o isolamento social ocasionado pela pandemia do coronavírus trouxe mais este desafio para síndicos e moradores, e uma das alternativas tem sido, as reuniões online, que continuam sendo uma opção para o ano de 2021, reduzindo os riscos de contaminação”, sugere Nicson.
Um dos condomínios que tem utilizado a tecnologia a seu favor é o de Fabiano Silva, que fica em Águas Claras.
Segundo o síndico, as assembleias tem sido 100% online por meio de reuniões virtuais. “Se não fosse pelos programas, não estaríamos fazendo. Só se fosse muito urgente e importante. Caso fosse realmente necessário, nós iríamos preparar uma assembleia presencial com distanciamento de 2 metros entre cada participante”, explica
Para Nicson Vangel, embora a lei que legalizou a assembleia virtual tenha sido por tempo determinado, as circunstâncias da pandemia perduraram e os condomínios podem e devem fazer uso da tecnologia como instrumento de combate à disseminação do vírus. ”O formato de reuniões virtuais garante a síndicos e moradores o direito à tomadas de decisões para aprovar o orçamento das despesas e a prestação de contas de forma segura e competente”, afirma o especialista.
Mesmo com a facilidade que encontros virtuais proporcionam, Fabiano conta que a quantidade de pessoas que participam das reuniões tem diminuído. “Antes era uma média de 60 participantes presencialmente. Agora está sendo 30 a 40 pessoas por reunião.”
Vangel também destaca a importância do uso de tecnologias inovadoras que contribuem com a praticidade da rotina dos condomínios. “O uso de aplicativos exclusivos para condomínios, por exemplo, possibilita a concentração de ações do cotidiano, como pagamentos, contato direto com o síndico, acompanhamento de informações, atendimento personalizado e até a transmissão de assembleias on-line”, finaliza.
Fonte: Jornal de Brasília
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