Publicado em 4 de junho de 2020

Inteligência emocional, resiliência e adaptabilidade: os desafios do Síndico diante da COVID-19

Segundo especialistas, a inteligência emocional é influenciada por uma combinação de traços de personalidade. Os desafios do síndico diante da COVID-19

Mais especificamente, em como se percebe, compreende e tem habilidade de gerenciá-las.

O controle das emoções é essencial para o desenvolvimento da inteligência de um indivíduo e engloba também a “empatia” que se manifesta a partir da vulnerabilidade do outro. No entanto a inteligência emocional vai muito além do controle e da adaptabilidade, posto que não devemos “ignorar” as emoções, mas sabermos lidar com elas.

Já o ser resiliente tem capacidade de adaptação, flexibilidade e habilidade de manter-se firme perante as situações estressantes, superando obstáculos e lidando com situações difíceis, especialmente após atravessar situações críticas ou inesperadas.

Quando falamos de adaptabilidade, nós remetemos também ao conceito de ser resiliente, uma vez que as mudanças que acontecem em nossa vida, nos conduz à necessidade de nos adaptarmos e contornarmos cada um dos problemas, encaramos as mudanças e desafiamos o desconhecido.

Após vistos estes conceitos, como estão se comportando os Síndicos Condominiais diante dessa pandemia inimaginável provocada pelo COVID-19?

Nestes tempos sombrios pelo qual passa a humanidade, uma das mais importantes figuras no combate e prevenção ao coronavírus é o síndico. Uma enxurrada de normas, decretos e leis foram “jogadas” em seu mandato.

Questões delicadas estão sendo tratadas pelo síndico, tais como: proibições impostas aos moradores nas áreas comuns (churrasqueira, quadras, salões de festas etc.), lidar com funcionários que estão na linha de frente e em risco iminente de contrair o vírus, proibição de obras e de prestadores de serviços dentro do condomínio, controle dos moradores que contraíram o vírus e estão em isolamento em suas residências, são alguns dos exemplos que podemos citar. Tudo isso somada à incompreensão de alguns moradores que desrespeitam as normas impostas pelo isolamento social.

Com tudo isso, as pessoas estão apresentando inúmeras alterações de comportamento com o distanciamento social e isolamento, tais como: medo, ansiedade e inquietação.

Diante desse cenário catastrófico, os síndicos têm um papel determinante junto à comunidade condominial. Deve se posicionar sabendo exatamente qual a sua responsabilidade diante das situações inesperadas, tais como moradores que foram acometidos pela COVID-19 e precisam se manter em quarentena dentro do seu apartamento; se reinventando para descobrir como ajudar a comunidade de moradores, mantendo seu estado de equilíbrio e não perder as rédeas sobre as suas obrigações legais; sabendo lidar até com sentimento, com o momento de pânico que os moradores e a comunidade em geral foram acometidos, para assim, conseguir superar todas as dificuldades e incertezas trazidas por esse momento. Os desafios são muitos, mas com inteligência emocional, resiliência, adaptabilidade e empatia, certamente vencerá esta batalha.

 

 

Fonte: Universo Condomínio

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