Publicado em 29 de junho de 2018

Poupança é um bom investimento para quem quer comprar apartamento?

Aquela meta de conquistar um espacinho para chamar só de seu ainda é um sonho para a maioria das pessoas.

Mas a dúvida aparece nesse ponto: “qual investimento é mais rentável e mais seguro para eu aplicar todo mês e, assim, conseguir comprar meu tão sonhado imóvel?”. Nesse ponto, quase que por instinto, a palavra poupança pode vir à mente; afinal, não existe quase nenhum risco! Mas, como alguns já sabem, essa deixou de ser a opção mais vantajosa há algum tempo.

Ainda assim, para muita gente, sair do comodismo da poupança não é um processo nada fácil, pois envolve uma transformação de pensamento muito grande: é preciso deixar para trás um investimento seguro e bastante tradicional e partir em busca de uma rentabilidade maior.

Aqui, não se trata de desconhecer o baixo rendimento da poupança, mas sim de entender quais outras aplicações podem ser melhores para a compra de um novo lar. Isso porque, como princípio básico de qualquer plano financeiro, a carteira de aplicações ideal para seus objetivos não necessariamente vai servir para outras pessoas com perfis diferentes.

Como saber qual é o melhor investimento para comprar imóveis?

Antes de mais nada — e isso vale não apenas para a compra de imóveis, mas também para qualquer outro objetivo na vida —, é preciso ter claros alguns pontos fundamentais e, portanto, decisórios na hora de escolher quais aplicações são os mais vantajosos.

O primeiro deles é o perfil de investidor: basicamente ele aponta qual é a sua propensão a cometer riscos e como se trabalha diante da volatilidade do mercado financeiro. Isso significa que, quanto mais agressivo for seu perfil, maiores as chances de investir em renda variável, com grandes oscilações.

Aqui não quer dizer que perfis mais arrojados percam mais dinheiro; muito pelo contrário: por investirem em ativos com riscos maiores, possuem também retornos mais vantajosos. Os mais conservadores, por outro lado, ainda que não se beneficiem tanto da alta do mercado, mantém seus ativos mais consistentes por serem menos voláteis.

O segundo ponto a se ter em mente é o tempo necessário para a realização desse sonho. No caso da compra de um apartamento, o tempo pode variar bastante: desde 1 a 2 anos, até 20 anos para frente. Tudo isso influencia em um terceiro ponto que é o valor dos aportes mensais, ou seja, de quanto você dispõe para aplicar mensalmente e aumentar seu patrimônio.

São esses três pontos que influem diretamente para escolher quais aplicações são os mais adequados para conquistar o imóvel tão esperado! Sim, no plural mesmo, pois é indicado que se tenha uma carteira de ativos diversificada, com aplicações em renda fixa e renda variável, em porcentagens específicas, para trazer equilíbrio, maior rentabilidade e, claro, evitar prejuízos.

Mas, afinal, quais são os investimentos mais indicados para comprar apartamento?

Para a maior parte das pessoas, que não possuem tanto conhecimento no mercado financeiro e ainda não sabem quais são os melhores ativos para conquistar o primeiro imóvel, existem investimentos fáceis de serem trabalhados, pouco arriscados e com taxas baixíssimas.

O primeiro deles é o Tesouro Selic, umas das aplicações mais seguras do mercado, pois se trata de um título atrelado ao governo. Isso quer dizer que possui uma das menores, senão a menor, volatilidade, além de ter também muita liquidez — o resgate do dinheiro é simples. Por ter base na Selic, a taxa básica de juros brasileira, o retorno será sempre melhor do que na poupança, pois é a única aplicação que não possui rentabilidade negativa.

Os fundos também são uma opção excelente para quem busca comprar um imóvel; afinal, nele você se torna um cotista e une seu patrimônio ao de outras pessoas com a vantagem de ter um profissional para cuidar dos seus investimentos. São aplicações conservadoras com retorno atrelado à Selic e garantem rentabilidade para conquistar seus sonhos, embora necessite que 95% do seu dinheiro já esteja aplicado em renda fixa.

O CDB, crédito de depósito bancário, é uma forma de aplicar seu dinheiro com segurança e bons retornos. De maneira simplificada, é como emprestar dinheiro aos bancos e receber de volta esse valor com juros, definidos no momento da aplicação. O CDB é coberto pelo Fundo Garantidor de Crédito, isto é, em caso de falência do banco, o FGC devolverá o valor investido (até R$ 1 milhão por CPF).

Independentemente de qual aplicação escolher, lembre-se de variar sua carteira de ativos e adequá-la tanto ao seu perfil de investidor quanto às suas necessidades de tempo. Desse modo, será bem mais fácil conquistar o tão sonhado apartamento!

Fonte: GearSeo

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