Publicado em 4 de abril de 2018

Gerador de energia em condomínios: o que você precisa saber

Cada vez mais os geradores de energia vem sendo instalados nos condomínios, justamente para evitar os que os moradores passem por situações desagradáveis.

Você chega em casa do supermercado e o porteiro abre o portão manualmente. “Ta faltando luz senhor” avisa o funcionário. Ou você espera a energia voltar, ou então sobe até o décimo andar com as compras nas mãos.

Em outra situação, você chega à noite em casa e percebe que o prédio está sem luz. Seu filho dorme no banco de trás do carro. Seja qual for o andar, não vai ser nada fácil subir as escadas com a criança no colo, não é verdade?

Cada vez mais os geradores de energia vem sendo instalados nos condomínios, justamente para evitar os que os moradores passem por situação como estas.

Antes eles eram vistos como equipamentos de luxo. Mas hoje, dependendo do número de andares que têm o prédio, eles dão mais segurança e conforto aos condôminos. Já são artigo de primeira necessidade. Mas é claro que nem todos condomínio precisa de gerador. Normalmente o equipamento é recomendado para prédios altos que têm um grande número de moradores, os que são cercados por segurança eletrônica e os comerciais.

Vantagens

Então, antes de instalar um é fundamental levar em consideração se o equipamento realmente vai atender às necessidades dos moradores. Nesse caso o ponto de partida é uma assembleia entre os condôminos, para avaliar em quais situações o gerador será vantajoso. Por se tratar de uma despesa útil, a compra depende da maioria absoluta.

Nos condomínios eles podem ser utilizados para alimentar os elevadores, bombas d,água,portões eletrônicos, dispositivos de segurança eletrônica e os apartamentos em uma eventual falta de energia.

Para se ter uma ideia, são apenas alguns segundos entre a falta de luz e o acionamento do gerador.

Mas o equipamento também pode ser ligado em horário de pico, quando ocorrem maiores oscilações na rede elétrica que causam as “quedas´´ de energia,ou em substituição à rede local para reduzir os custos no consumo de energia do condomínio. Independente de falta de energia, as empresas fabricantes recomendam que o equipamento seja ligado uma vez por semana para manter o maquinário lubrificado.

Custos

É importante que os condôminos fique cientes que um gerador é um investimento alto, que demanda não somente a aquisição do equipamento, como também a instalação do mesmo. Ele garante energia durante oito a 12 horas, dependendo da carga exigida pelos elevadores e bombas d´água.

Além disso, um gerador requer constante manutenção. A recomendação é que ela seja feita mensalmente, quando são verificados o motor (que em geral utiliza diesel), a água, o óleo a tenção a frequência, ou seja a velocidade do motor, e as condições do quadro de comando.

Em casos de defeito ou falhas no equipamento a empresa contratada irá cobrar a “manutenção corretiva´´ que nada mais é do que uma cobrança pelo concerto.

Outro ponto que deve ser observado é o local onde o gerador será instalado. É recomendada a construção de uma pequena sala ou pelo menos que o equipamento fique insolado para evitar acidentes ou que algum objeto caiam sobre o maquinário. Isso poderá provocar danos gravíssimos quando ele for ligado. Um bom lugar é a garagem, onde a circulação de pessoas é pequena. O espaço tem que ter pelo menos quatro metros de comprimento por três de largura.

Instalação

É necessário que um funcionário do condomínio fique responsável pelo equipamento para observar, por exemplo, se existe algum sinal de alarme no quadro de comando.

Acionar o quanto antes a assistência técnica, pode fazer a diferença e evitar um problema grave no maquinário.

De qualquer modo, antes de comprar um gerador, é fundamental agendar a visita de um técnico especializado para que ele possa auxiliar na decisão de qual modelo é o mais adequado para o condomínio.

Fonte: Jornal do Síndico

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