Publicado em 8 de setembro de 2020

Segurança eletrônica em condomínios de Nova Lima cresce durante a pandemia

O mercado de segurança eletrônica apresentou crescimento de 40% durante a pandemia, segundo a Associação Br. de Empresas de Sist. Eletrônicas de Segurança

O mercado de segurança eletrônica apresentou crescimento de 40% durante a pandemia, segundo a Associação das Empresas Brasileiras de Sistemas Eletrônicos de Segurança (Abese).

Os dados estão disponíveis no estudo “Diagnóstico dos Impactos no Setor de Segurança Eletrônica”. Entre abril e maio, a Abese coletou informações de 227 empresas, o que equivale a cerca de 2% do setor. Ainda de acordo com a entidade, houve aumento de 12,3% na procura por solução de segurança eletrônica para lidar com novas demandas que surgiram na pandemia, como câmeras de controle de acesso e reconhecimento facial com máscara.

Os condomínios de luxo de Nova Lima colaboraram com boa parcela. E grande parte deles já utiliza a tecnologia de reconhecimento facial na portaria, o que gera muito mais segurança aos moradores que já residem em verdadeiras fortalezas.

Coisa de filme

“Conhecia a tecnologia pelos filmes, mas presencialmente foi aqui no Vila Castela. Achei fantástico”, admite a empresária Wanda Bambirra Cabral, que acabou implementando o mesmo sistema em sua empresa, uma academia de ginástica, no Sion, região Centro-Sul de Belo Horizonte.

A empresária reside no condomínio há 15 anos e garante se sentir muito mais segura agora. “Com a pandemia, o toque, por assim dizer, passou a ser perigoso em termos de segurança sanitária, biológica. Por isso, o reconhecimento facial se apresenta como solução melhor do que outras formas de acesso”, observa.

Na opinião do CEO da Biomtech, empresa mineira especializada em soluções tecnológicas no uso do reconhecimento facial, Ricardo Cadar, ressalta que o segmento em que atua cresceu durante os cinco meses de pandemia do novo coronavírus.  Segundo ele, outros condomínios vizinhos, como o Vila Alpina, também vai implementar o sistema.

Escolas e hospitais

Cadar explica que há modelos recentes do dispositivo com novas funcionalidades, tais como medidor de temperatura e detecção em caso do usuário não usar máscara de proteção. O equipamento desenvolvido pela empresa oferece soluções específicas para escolas, condomínios, hospitais, controle de ponto e gerenciamento de pessoas na vara de execução penal.

Sobre a demanda aquecida, Cadar comenta que o momento atual trouxe grande mudança de hábitos. Na avaliação dele, pessoas, empresas e condomínios estão substituindo fórmulas antigas por dispositivos de acesso e de autenticação que sejam por aproximação, sem toque, e que possibilitem mais autonomia.

“A substituição por novas tecnologias e soluções já está ocorrendo. Estamos vivendo uma pandemia e isso acelerou processos de transformação. A preocupação com a segurança sanitária é evidente e, por isso, a biometria facial se mostra a mais adequada e eficaz”, afirma.

Imobiliários

Mais um indicativo de crescimento do setor é que, no final de julho, o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG) fechou parceria com a Biomtech. As associadas à entidade passam a ter desconto na aquisição da tecnologia Face-Check.

Cadar garante que o objetivo é ajudar as empresas do setor a se prevenirem neste momento de pandemia. E, por isso, o controle de ponto com reconhecimento facial e medidor de temperatura é fundamental para segurança dos colaboradores que trabalham nos canteiros de obras e nos escritórios da indústria da construção civil.

 

 

Fonte: Jornal da Cidade de BH

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