Publicado em 14 de novembro de 2019
Automedicação nos condomínios: uma prática perigosa Automedicação consiste em apresentar uma solução momentânea para um problema que necessita de cuidados especializados. Pode estar aí uma prática perigosa. Com certeza você já ouviu a expressão se “automedicar”, que consiste na ingestão de medicamentos sem o aconselhamento ou acompanhamento de um profissional capacitado.
Automedicação consiste em apresentar uma solução momentânea para um problema que necessita de cuidados especializados. Pode estar aí uma prática perigosa. Com certeza você já ouviu a expressão se “automedicar”, que consiste na ingestão de medicamentos sem o aconselhamento ou acompanhamento de um profissional capacitado.
Automedicação consiste em apresentar uma solução momentânea para um problema que necessita de cuidados especializados. Pode estar aí uma prática perigosa.
Com certeza você já ouviu a expressão se “automedicar”, que consiste na ingestão de medicamentos sem o aconselhamento ou acompanhamento de um profissional capacitado.
A automedicação funciona assim: um indivíduo se dirige até a farmácia e compra uma série de medicamentos, sem prescrição médica, para aliviar algum desconforto. O problema com essa ação é que a pessoa, achacada pela doença, ignora as possíveis reações pela ingestão do medicamento.
Em condomínios, essa prática de se “automedicar” tem sido cada vez mais comum. Porém, ao invés do médico, temos a figura do faz-tudo. E, ao invés da farmácia, temos o material de construção.
Por mais que existam pequenos reparos que podem ser feitos por maridos de aluguel ou pelo próprio morador, algumas manifestações patológicas requerem cuidados especializados.
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Ainda que essas ações pareçam resolver o problema, que é escondido para debaixo do tapete, elas não eliminam sua origem. Verdadeiramente o principal perigo.
Veja os principais problemas jogados para debaixo do tapete por meio dos famosos “jeitinhos”.
– Trocar apenas os disjuntores por outro, de maior amperagem, quando o problema pode estar relacionado à rede elétrica do condomínio.
– Aplicar massa corrida em trincas de paredes quando o problema pode indicar algo mais grave, relacionado à estrutura. Nesse caso, é preciso averiguar por que a trinca surgiu e como ela está evoluindo. Logo, um trabalho para profissional habilitado.
– Utilizar fitas adesivas ou massas plásticas para emendar tubulações de água. Fique atento, pois ao mascarar essa situação você poderá estar criando outra, ainda mais grave, como infiltração em paredes.
– Ocultar problemas com estruturas de concreto armado por meio de aplicação de argamassas ou criando fachadas decorativas.
– Remendos na impermeabilização de pisos também são muito comuns. Nesse caso, o problema, se não “medicado” da forma correta, pode gerar vazamentos em andares inferiores e pôr em risco até mesmo a estrutura do prédio.
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Apostar em remendos ou “automedicar” o condomínio, em um primeiro momento pode ser agradável. Porém, o síndico deve encarar a manifestação de uma patologia no condomínio como um indicativo de sua situação. Portanto, uma oportunidade para identificar a real origem do problema.
Ao negligenciar esse tipo de situação, contratando profissionais não especializados e utilizando técnicas equivocadas, o administrador estará apenas mascarando uma situação que invariavelmente voltará maior do que do no início.
Como sempre, o barato sai caro. E nesse caso pode, ainda, colocar em risco até mesmo a vida de todos os moradores.
Que tipo de “remendo” você já encontrou em seu condomínio? Como resolveu a situação? Compartilha com a gente nos comentários abaixo ou em nossas redes sociais.
Por: Guilherme de Paula Pires
Redação Viva o Condomínio
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